Originou-se devido um naufrágio na Lagoa, de um carro de boi carregado de tijolos. Depois desse acontecimento o povo não dizia mais vamos a Terra de Santana, mas sim a Lagoa do Carro.
Gentilico: lagoense do carro.
Distrito criado com a denominação de Lagoa do Carro,pela lei municipal nº 87, de 27-01-1907, subordinado ao município de Nazaré. Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o distrito de Lagoa do Carro, figura no município de Nazaré. Pela lei estadual nº 1931, de 11-09-1928, é criado o município de Floresta dos Leões, passando o distrito Lagoa do Carro a pertencer ao novo município. Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o distrito de Lagoa do Carro, figura no município de Floresta dos Leões.
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-12-1936 e 31-12-1937. Pelo decreto-lei estadual nº 235, de 09-12-1938, o distrito de Lagoa do Carro passou a denominar-se Carpina. Em divisão territorial datada de 1-07-1950, o distrito de Lagoa do Carro permanece no município de Carpina.
Elevado à categoria de município com denominação de Lagoa do Carro, pela lei estadual nº 4949, de 20-12-1958, desmembrado de Carpina. Sede no antigo distrito de Lagoa do Carro. Constituído do distrito sede.
Pelo Acórdão do Tribunal de Justiça mandado de segurança nº 57132, de 03-091964, é extinto o município de Lagoa do Carro, sendo seu território anexado ao município de Carpina.
Em divisão territorial datada de 31-12-1968, o distrito de Lagoa do Carro figura no município de Carpina. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 17-01-1991.
Elevado novamente à categoria de município com a denominação de Lagoa do Carro, pela lei estadual nº10619, de 01-10-1991, desmembrado de Carpina. Sede no antigo distrito de Lagoa do Carro. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1993.
Pela lei municipal nº 1931, de 11-09-1928, transfere o distrito de Lagoa do Carro do município de Nazaré para o novo município de Floresta dos Leões .Pelo decreto-lei estadual nº 235, de 09-12-1938, transfere o distrito da Lagoa do Carro do município de Floresta do Leões para o município de Carpina.
Fonte: IBGE e AMUPE
População 2010 16.007
Área da unidade territorial (Km²) 69,666
Densidade demográfica (hab/Km²) 229,77
Código do Município 2608453
A cidade fica localizada na Zona da Mata Norte de
Pernambuco, entre os rios Tracunhaém e Capibaribe
distante 61 km do Recife.
Ao norte com Carpina, ao sul com Lagoa de Itaenga, a leste com Carpina e a oeste com Limoeiro.
Prefeita: Judite Maria Botafogo Santana da Silva(PSDB ).
Os colonizadores da Capitania de Itamaracá, principalmente aqueles que fixaram residência no valor do Rio Tracunhaém, foram os primeiros a desenvolverem, as matas sombrias em busca de Rincões, para a agricultura de subsistências.
Madeireiros seguia rio acima na mesma trilha em busca dos cobiçados sítios, naquela época a interiorização, as matas litorâneas foram sendo desmatadas, iam-se implantando nas matas e vales dos rios a atividades canavieira esquecera-se aos poucos o comércio do Pau-Brasil na época nem todo o colono dispunha de recursos para implantação de engenho daí surgi o pastoreio desenvolvendo-se ao lado da agricultura e da pecuária bem como o surgimento do vaqueiro, do caboclo, sobressaindo-se também a atividade madeireira necessários a confecção de caixa para o embarque de açúcar bruto feitos em nossos engenhos, devemos lembrar que os desbravadores destas paragens, foram os colonizadores da Capitania de Itamaracá que notadamente se fixaram as margens do Rio Tracunhaém nota-se ligeiramente que Lagoa do Carro teve sua ocupação oriunda dos rios Capibaribe e Tracunhaém, rota dos caminhos dos Desbravadores.
Acreditamos que até Lagoa do Carro, data de aproximadamente 1630, havia visto a invasão flamenga naquela época fato que contribuiu, para arrefecer o surto colonizador, que procurou outros sítios para cultivo, bem como negros que durante a invasão flamenga a capitania arribou para as ribeirinhas do Tracunhaém, formando a tribo panelas de formiga.
Em 1699 Lagoa do Carro estava englobada nas cincos léguas de terras, conhecidas como Matas do Brasil, comprada por Diego Coelho Romero, a Gregório de Matos Pereira, em 20 de março 1669.
Nos meados do século XVIII 1670, já existia o engenho Terra Vermelha, que ficava próximo a Oiteiro e também da Lagoa do Carro primeiro nome dado a nossa terra. Na época Lagoa do Carro era patrimônio do real Colégio Jesuíta de Olinda nele já existia uma capela dedicada a Nossa Senhora da Soledade.